Memento mori

Memento mori
Anima eius et animae omnium fidelium defunctorum per Dei misericordiam requiescant in pace.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Clarice Lispector


Morrer deve ser assim: por algum motivo estar-se tão cansado que só o sono da morte compensa."

                                                                                                                                                  Clarice Lispector

                                                                                                                                                  

segunda-feira, 13 de abril de 2020

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

A Suprema Solidão

"Os homens vivem juntos, porém cada um morre sozinho e a morte é a suprema solidão."
Miguel de Unamuno


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Augusto dos Anjos

  Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884-1914) foi um poeta brasileiro pré-modernista, considerado um dos mais críticos de sua época.  Nascido na Paraíba, no engenho "Pau d'Arco" (Cruz do Espírito Santo) no dia 20 de abril de 1884, declarou-se "cantor da poesia de tudo que é morto".
   É um dos poetas mais reeditados no país; sua popularidade se deveu principalmente ao sucesso entre as camadas populares brasileiras e à divulgação feita pelos modernistas.
   Em 1912 publicou seu único livro "EU", que causou espanto nos críticos da época diante de um vocabulário grotesco e sua obsessão pela morte, como também por sua retórica delirante, por vezes criativa, por vezes absurda.
   Augusto dos Anjos faleceu em Mias Gerais, na cidade de Leopoldina, vitimado por uma pneumonia, aos trinta anos de idade, em 12 de novembro de 1914.
 

terça-feira, 10 de abril de 2018

Sófocles

"O pior não é morrer, mas ter de desejar/a morte e não conseguir obtê-la."
Sófocles


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Canção de Amor da Jovem Louca


Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)

Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.


Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)

Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.

Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)



Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)


Sylvia Plath , A Redoma de Cristal. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1971, p. 255.



sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Sylvia Plath

Sylvia Plath (Boston, 27 de outubro de 1932 - Londres, 11 de fevereiro de 1963) foi uma poetisa, romancista e contista norte-americana, reconhecida principalmente por sua obra poética.

  Casada com o também poeta Ted Hughes (1930-1998) com quem teve dois filhos, os problemas psicológicos de Sylvia começaram de fato, logo após ela sofrer um aborto espontâneo em 1961. A seguir, seu relacionamento também começa a declinar.
       Em 11 de fevereiro de 1963, então já separada do marido, a poetisa decide então terminar com a própria vida, aos 30 anos de idade.


      Em sua maior obra, um romance semi-biográfico,  A Redoma de Vidro - lançada em 1963 - Sylvia Plath conta em detalhes toda a sua luta contra a depressão.
       Sylvia foi enterrada na pequena aldeia de Heptonstall, no condado de West Yorkshire, norte da Inglaterra.